No ano de 212 a.C., após um cerco de dois anos à cidade de Siracusa, na Magna Grécia, atual Sicília, esta foi capturada pelas legiões romanas. Quando a casa de Arquimedes – que com seus engenhos ópticos e mecânicos retardou ao máximo a queda da cidade – foi invadida pelos romanos, ele estava no quintal desenhando na areia suas figuras e estudos geométricos, quando um dos soldados pisou sobre os mesmos. Noli tangere circulos meos (não toque em meus desenhos), exclamou Arquimedes em seu precário latim, sendo imediatamente morto por uma lança, que destruiu fisicamente este velho filósofo e matemático. Mas não conseguiu eliminar o seu acervo intelectual, que, atravessando os séculos, chegou até nós.







Neste blog republicaremos também artigos da minha coluna semanal BRASILIANA, do jornal MONTBLÄAT editado por FRITZ UTZERI.




sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Biografias Autorizadas e Mensaleiros


          O produtor de cinema Luiz Carlos Barreto ao aderir à onda político-partidária, ultrapassando os limites da crítica e entrando nos ataques pessoais e infundados ao Presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, involuntariamente expõe uma conexão direta entre as chamadas biografias autorizadas, que desmerecem a verdade histórica, e a defesa dos chamados mensaleiros. 

          No dia 26 de novembro último, na coluna do jornalista Ancelmo Gois, no jornal O Globo, Barreto derrama suas palavras em defesa dos condenados:

          “Se sua intenção (de Joaquim Barbosa) de bem servir à causa da Justiça é um propósito sincero e verdadeiro, vá correndo assistir ao filme ‘Sobral’ documentário de longa-metragem de autoria da jovem diretora Paula Fiuza, neta de Sobral Pinto...”

          “Não quero e nem vou me estender mais em outras considerações sobre erros e atropelos por você cometidos, cidadão Joaquim, nesse episódio da decretação da prisão dos condenados pela ação penal 470.”

          “O erro maior e degradante foi aquele que quase causou e ainda pode causar a morte de outro cidadão brasileiro – José Genoíno.”

          “Vá correndo, portanto, cidadão Joaquim Barbosa assistir ao filme para banhar-se nas águas da sabedoria cívica, na convicção democrática e na indignação desse homem cristão e justo...”

Principalmente agora, depois que a “emocional e humanitária” defesa de Genoíno ruiu, estas críticas ao Ministro Joaquim Barbosa mostram-se injustas.  Afinal o papel de um juiz honesto é garantir que criminosos condenados cumpram suas penas.  Por outro lado, as acusações ao magistrado não têm fundamento legal, pois nenhum habeas corpus foi impetrado.  Não passam de conversas de advogados interessados em “tumultuar” o processo, prática conhecida na defesa de réus acusados de formação de quadrilha.  Se o ilustre cineasta não tivesse usado apenas a biografia autorizada de Sobral Pinto, e sim um conhecimento mais amplo, saberia que ele foi, na década de 50, um dos defensores dos chamados “Ladrões de Casaca” – assim chamados pelo jornalista Edmar Morel.  Neste processo o juiz era atacado impiedosamente, inclusive em matérias pagas pela defesa e sofria ameaças de morte.  A propósito deste processo da década de 50, publiquei um artigo no Observatório da Imprensa, intitulado Juízes, algemas e imprensa – ontem e hoje, que infelizmente continua atual.
 
Ontem e Hoje, os "Ladrões de Casaca".
 

domingo, 24 de novembro de 2013

"Estamos Juntos"

"Estamos Juntos".
Palavras de Lula para os criminosos Dirceu e Genoíno que desviaram milhões durante seu governo.
Confissão de formação de quadrilha?

 
Estamos Juntos. Foto T.Abritta, 2012.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Jango: Uma Memória Conspurcada


A Nova Direita Brasileira: Dilma-Lula-Collor-Sarney-Maluf e seus aliados do reinado da corrupção, criminosos ambientais, escravagistas e o pior do Brasil, resolveram enxovalhar a memória do Presidente João Goulart, tentando criar uma falsa face democrática. Lembramos que estes são os atuais representantes das forças golpistas de 1964. Desesperada tentativa de enganar a população e eleger seus aliados, como a inútil ministra dos direitos humanos, Maria do Rosário, os Renans da vida e Sérgio Cabral, que montou uma política de estado baseada na violência, tortura e morte.  Verdadeiros farsantes, insensíveis com a morte real.
Ler também: Ministério Público denuncia Maria do Rosário.

Ver abaixo, fotos do deboche na cerimônia da exumação: