No ano de 212 a.C., após um cerco de dois anos à cidade de Siracusa, na Magna Grécia, atual Sicília, esta foi capturada pelas legiões romanas. Quando a casa de Arquimedes – que com seus engenhos ópticos e mecânicos retardou ao máximo a queda da cidade – foi invadida pelos romanos, ele estava no quintal desenhando na areia suas figuras e estudos geométricos, quando um dos soldados pisou sobre os mesmos. Noli tangere circulos meos (não toque em meus desenhos), exclamou Arquimedes em seu precário latim, sendo imediatamente morto por uma lança, que destruiu fisicamente este velho filósofo e matemático. Mas não conseguiu eliminar o seu acervo intelectual, que, atravessando os séculos, chegou até nós.







Neste blog republicaremos também artigos da minha coluna semanal BRASILIANA, do jornal MONTBLÄAT editado por FRITZ UTZERI.




quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A Academia de Ciências de Nova York


“...no fundo o meu amigo tem razão: não custa nada, não é demais meter um latinório para cima deste povinho todo; se a gente não faz isso, passa por ignorante e eles só respeitam quem mostra que sabe mais.”
De Os Tambores Silenciosos, Josué Guimarães.

          Hoje, parece que vivemos em uma ditadura onde farsantes e corruptos enganam a população na busca do voto fácil.  Alguns apresentam-se até como “Especialistas em Direito Constitucional” dando suporte aos males que nos afligem.
          Em uma fuga no passado, para dar uma respirada, lembrei-me daqueles diplominhas que recebíamos, propondo por uma módica anuidade, ser membro da Academia de Ciências de Nova York para receber um diploma pronto para ser emoldurado.
          Ah, bons tempos.
Tempos de ingenuidade...




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